quarta-feira, 25 de agosto de 2010

na rodoviária.

Minha passagem pela rodoviária hoje se resume em basicamente dois fatos.

Na cabine para comprar a passagem, a moça estava com pressa, pois tinha terminado o expediente, queria fechar o caixa e ir embora. Portanto enquanto a outra imprimia meus passes, ela atendia outra pessoa. E gritava freneticamente para os outros "Aqui tá fechado, vai na próxima!"
As duas atendentes conversaram enquanto a primeira marcava as passagens do outro cliente, eu não estava prestando atenção ao que elas falavam, mas percebi que eram valores. Só entendi depois de ver que ela tinha colocado o valor errado na máquina, provavelmente alguma forma de tentar economizar tempo e passar meu cartão enquanto terminava a impressão

- Tá errado, geralmente dá R$36,00 e alguma coisa.
- Oh, Joana é R$30,00 ou R$36,00? Ah, tá bom.

Obviamente era R$36,00. (Coitada da Joana, repetiu mais de 4 vezes o valor e mesmo assim a mulher colocou errado.)
Nem sequer um obrigado eu ouvi. Claro, a diferença não iria para o salário dela, mas certamente sairia de lá caso faltasse no final do dia...




Ao lado da plataforma de embarque tem um quiosque desses que vende todas as tranqueiras alimentícias que se pode encontrar em uma rodoviária.
Eu, com uma moeda de R$0,25 na mão, e era realmente tudo que eu tinha, cheguei e perguntei quanto era um chiclete, desses de caixinha que vem 2 juntos, achando impossível não conseguir comprar, com o que tinha.
- Sessenta centavos.
- Ah, tá bom. Obrigada. (Pensando "Porra, que roubo!")
- Quanto você tem aí? R$0,50? Serve.
- Só tenho R$0,25, na verdade.
- Tá bom, serve também. É meu último dia aqui mesmo.


Moral da história....

Um comentário:

Alexandre Olsemann disse...

...duas moças estabanadas, estilo estereótipo de funcionário público, e um cara tentando te roubar.

ps.: lendo o blog de um amigo meu - acepipes - conheci o seu. Muito bons seus textos.

Abs